Pega a saída de emergência, pra não sentir tanta dor com o fogo que vem. E, assim.. a quietude vai voltar pro peito. Vai ser bom. É só acreditar. Que o ceticismo não me cubra os olhos, me deixando conversar com a minha sorte. Que a pressa de viver, não me impessa de sentir o que posso. E, que a vontade de ouvir o que quero, não me faça afastar quem me quer bem. Obrigada, e, sem promessas. Sem mais delongas. Esse último dia, já tá longo demais.
Yara Baylão – 31.12.2010
Silêncio, que agora ela vai falar. E só. Coração, volta a cantar aquela canção, que um dia, fez chorar de emoção um abraço apertado.
Yara Baylão – 26.11.2010
Acontece que não há como começar. Não se tem palavras. O interior se coça, remexe todo. E nenhuma palavra consegue formar uma frase de efeito, e com nexo. Seria bom que se tivesse olhos e coração pra gritar, colocar pra fora essa explosão que por dentro já me agita. Que sentimento é esse?! Que agonia é essa?! Que tempo é esse?! E é assim que faz. Fazer perguntas pra responder depois. Mesmo que em silêncio. Mesmo que só em mim. O teto é um bom amigo. Ele não responde, mas me faz companhia. Relaxa. Eu to bem. Muito bem! E eu te amo, sim. Quem sabe pra sempre. Um sempre que pertence a nós.
Yara Baylão – 30.07.2010
Por um momento eu tive que me lembrar de como escrever só com o coração.
Fechei os olhos então, e lembrei-me de uma flor do campo, que o vento balançava e a fazia sorrir. Saudade que me leva pra longe, e me faz vento pra, então, abraçar a flor. Respiro, enfim. E vejo quente um sonho bom, do passado. Uma gargalhada por coisa que, hoje, nem lembro mais. Que a flor possa sentir o abraço, e sorrir pra que, um dia, possa não se esquecer do amor que, por ela, bate contente em mim.
E só. Te amo, flor.
Yara Baylão – 26.07.2010 (Dedicado à minha flor. Pra voltar.)
vou guardar com carinho cada momento, acredite. acho mesmo que a única diferença entre a magia que tínhamos desse hoje, quando crianças… é que a gente cresce. daí tudo o que era colorido fica cinza. não por infelicidade, mas por análise precisa e verdadeira dos fatos. a gente passa a enxergar com os olhos, e não só com o coração, como fazíamos. a esperança do bom velhinho cair pela chaminé [que a gente nem tinha] vai por bolso abaixo quando procura o vintém que a gente nem tem. acontece. mudança dos fatos. e ela tá aí, pra quem quiser ver. e não é visível apenas no dia 25 de dezembro. nessa data, essa mudança só se aflora pra nós. se é balela!? não sei. mas o que resta é a vontade e a concretização de que o que tiver de bom, durante o dia… vai ser guardado com carinho, e para sempre!
Yara Baylão – 25.12.2009 – às 00:55
Sorrindo excessões de um coração que pula contente, sorrindo sem ver. Sem pensar no tempo, sem pensar em nada, te encontro agora em mim. Sim. É, eu disse. E, particularmente repetirei. Sem apagar detalhes, pra viver depois. São laços de fita que não são só de enfeite. Laços pertencentes às regras de um sorriso [tão boas quanto às excessões]. Continua então sendo a minha regra de felicidade.
Yara Baylão – 25.11.2009
Incrível parar pra pensar em como a vida é justa pra uns, feliz pra outros, injusta pra outros, e mal vivida por muitos. Uns sorrindo, outros tantos chorando. Milhares de outros em desespero. Uns amando, outros desaparecendo. Uns nascendo, e outros… é.
Sem condenações. Apenas sentimentos. Quando acaba, não tem quem recomece além de você. Cada um colhe o que planta, e , se justo ou injusto [não sei] aconteceu. E ninguém pode voltar atrás. Vai com Deus, então. Segue seu caminho, sorrindo sempre.
Yara Baylão – 17.11.2009 (Em sentimentos – Fernando Henrique)
Não adianta querer disfarçar. O coração bate forte demais, alguém pode notar. Vale agora conter os impulsos, sem ter de conter os sorrisos. Ele merece saber que me faz bem. [Suspiro aqui]. dessa vez é sem doer. é de alegria, misturado com paz.
Parece um reencontro. Um abraço apertado, e um riso na garganta de felicidade e agradecimento por [re]aparecer pra mim, na minha vida. e me continuar, depois.
Obrigada, hoje e sempre, por me fazer voltar à estrada que eu tinha abandonado, com medo de continuar sozinha. Agora eu tenho você.
Yara Baylão – 10.09.2009 (Dedicado a Gabriel Dorneles)
Silêncio. pra me concentrar. lembrar. reviver. Me coloca em seu mundo, me ensina a viver assim. Sim! é só o que se pode dizer. Vem, vida minha, já me faz sorrir sem pensar. Pra ser impressionante, inesquecível, intenso. Pra ser Amor. Vem, que o músculo de movimentos involuntários já bate [forte] por você.
Yara Baylão – 02.11.2009
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