Memórias de uma agonia sem explicação

Acontece que não há como começar. Não se tem palavras. O interior se coça, remexe todo. E nenhuma palavra consegue formar uma frase de efeito, e com nexo. Seria bom que se tivesse olhos e coração pra gritar, colocar pra fora essa explosão que por dentro já me agita. Que sentimento é esse?! Que agonia é essa?! Que tempo é esse?! E é assim que faz. Fazer perguntas pra responder depois. Mesmo que em silêncio. Mesmo que só em mim. O teto é um bom amigo. Ele não responde, mas me faz companhia. Relaxa. Eu to bem. Muito bem! E eu te amo, sim. Quem sabe pra sempre. Um sempre que pertence a nós.

Yara Baylão – 30.07.2010

Published in: on 30/07/2010 at 22:26  Deixe um Comentário  

A flor.

Por um momento eu tive que me lembrar de como escrever só com o coração.

Fechei os olhos então, e lembrei-me de uma flor do campo, que o vento balançava e a fazia sorrir. Saudade que me leva pra longe, e me faz vento pra, então, abraçar a flor. Respiro, enfim. E vejo quente um sonho bom, do passado. Uma gargalhada por coisa que, hoje, nem lembro mais. Que a flor possa sentir o abraço, e sorrir pra que, um dia, possa não se esquecer do amor que, por ela, bate contente em mim.

E só. Te amo, flor.

Yara Baylão – 26.07.2010 (Dedicado à minha flor. Pra voltar.)

Published in: on 27/07/2010 at 00:51  Deixe um Comentário